A intenção de me tornar um escritor surgiu há muito tempo, quando venci um concurso de redação no terceiro ano primário. Hoje não sei como se chama esse período escolar, mas eu tinha nove anos, na época. O prêmio foi um exemplar de 20.000 Léguas Submarinas, de Júlio Verne. Eu já tinha lido, mas foi legal ganhar. Mais que o prêmio, fiquei realmente feliz em perceber o silêncio na sala de aula, enquanto minha redação era lida pela professora. Foi aí que descobri que sabia contar histórias. Ou, pelo menos, pensei que sabia. Contudo, A decisão de me tornar escritor não veio assim, tão de repente. Ela foi se formando aos poucos em minha mente, ao longo dos anos.
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Como o próprio título sugere, esse livro de contos foi concebido realmente como uma terapia ocupacional, a qual se impôs a autora, em algum momento de sua vida. O conjunto de contos tem, pois, uma conotação de “reiniciar” em seus processos emocionais, se me permitem a analogia com um termo mais apropriado aos modernos equipamentos de processamento e transmissão da informação, para remover algum erro ou limpar a memória.